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Veritas, sistema catarinense para tratamento de provas digitais, passa a ser adotado por vários TRTs

A experiência do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) no tratamento de provas digitais foi apresentado na abertura da reunião ordinária do Colégio de Presidentas, Presidentes, Corregedoras e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor), nesta quarta, 21, no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. O juiz Roberto Masami Nakajo, gestor regional da execução trabalhista do TRT-SC, relatou que o Sistema Veritas de provas digitais foi desenvolvido internamente no tribunal catarinense, mas preparado para compartilhamento com outros tribunais. O sistema reúne ferramentas para os magistrados utilizarem de forma simples os dados diversos de telefonia, redes, geolocalização e outras informações e provas gerados em ambiente digital. A funcionalidade principal é a que faz prova de geolocalização, com dados de operadoras de telefonia e Google Takeout, que registra históricos de localização de celulares.


A presidenta do Coleprecor, desembargadora Ana Carolina Zaina, revelou que na próxima semana haverá reuniões entre equipes dos dois tribunais para eventual adoção do sistema no Paraná. Ele já foi compartilhado com os TRTs do Rio Grande do Sul, Pará/Amapá e Amazonas/Roraima, e está em andamento a adoção no Distrito Federal/Tocantins e Pernambuco, dependendo somente de agenda para as reuniões.
Gustavo Nunes e Castro, servidor do TRT-SC, relacionou as vantagens do sistema: transferência rápida de uso entre os tribunais; flexibilidade da organização das permissões, que comporta forças-tarefa e grupos de trabalho; custo zero para instalação e manutenção, sem necessidade de equipes dedicadas de TI; atualização simultânea automática; sem necessidade de contratações adicionais; acesso seguro e independente (o usuário de um tribunal não acessa atividades de outro, de qualquer outro regional).

GN