O Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) empossou os seus novos dirigentes na manhã desta quinta-feira (21) no auditório dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho. Estará à frente da entidade no ano de 2020 o desembargador Paulo Pimenta, presidente do TRT da 18ª Região (Goiás). Ele será acompanhado pelo desembargador Leonardo José Trajano, corregedor do TRT da 13ª Região (Paraíba), que exercerá a função de vice-presidente do Colégio, e pela desembargadora Gisela Rodrigues, presidente do TRT da 15ª Região (Campinas), que exercerá a função de secretária-geral.
O Ministro Brito Pereira abriu a solenidade de posse valorizando o papel institucional do Coleprecor e falando da relevante parceria que o Colégio lhe proporcionou na condição de Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). A Desembargadora Eliney Veloso, presidente do TRT da 23ª Região (Mato Grosso), que encerra seu mandato como Presidente do Colégio, discursou enaltecendo a Justiça do Trabalho e fazendo um balanço das atividades desempenhadas pelo Colégio ao longo do ano. Ao falar sobre a diretoria empossada, destacou ser ela formada por profissionais dedicados, de múltiplos talentos e “que amam incondicionalmente a Justiça do Trabalho”, registrou.
O desembargador empossado como presidente do Colégio, Paulo Pimenta, que atua há 28 anos na Justiça do Trabalho, agradeceu a confiança nele depositada pelos seus pares e apresentou dados do último relatório Justiça em Números relacionados ao Judiciário trabalhista, tais como o tempo médio de duração de processos trabalhistas, dados estes que “autorizam a reconhecer a Justiça do Trabalho como o ramo mais eficiente e produtivo do Poder Judiciário nacional mediante a dedicação de seus magistrados e servidores”, disse.
“A Justiça do Trabalho segue cumprindo sua missão constitucional de pacificar as relações entre o capital e as diversas formas de trabalho, sempre antenada às profundas e rápidas transformações próprias de nossa era”, registrou o desembargador.
Pimenta enfatizou a importância do diálogo com a sociedade em meio a propostas de enfraquecimento ou extinção da Justiça do Trabalho que vêm sendo realizadas, propostas estas que, segundo relatos encontrados na obra do professor Cesarino Júnior, da Universidade de São Paulo, ocorrem desde 1954. Neste diálogo, os representantes da Justiça do Trabalho devem, segundo Pimenta, levar ao conhecimento da sociedade os ganhos sociais e econômicos resultantes da atuação deste ramo do Judiciário, desconstruindo inverdades e mitos que atribuem à Justiça do Trabalho a responsabilidade pelos revezes na economia.
O evento contou, ainda, com a presença do Conselheiro do CNJ, Luciano Frota, representando a entidade, além de ministros da Corte Superior trabalhista, desembargadores, magistrados do 1º grau, advogados e servidores do judiciário trabalhista.
Lídia Barros com a colaboração de Zequias Nobre
Imprensa/Coleprecor