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TRT da 23ª Região estabelece novo modelo de organização do trabalho em razão do processo eletrônico

É consenso na Justiça do Trabalho que a implantação do processo eletrônico causa impacto nas rotinas das unidades judiciárias. Diante da nova realidade – e para fazer a transição da melhor maneira possível – os Tribunais estão investindo na capacitação de magistrados e servidores. O tema esteve na pauta desta segunda-feira (19/9) da 6ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor). O evento é  realizado na Estalagem das Minas Gerais, em Ouro Preto (MG).

O TRT da 23ª Região (Mato Grosso) apresentou seu Curso de Formação de Sistema de Autogerenciamento de Processo, destinado a diretores de secretaria. Além de desenvolver junto aos servidores as competências necessárias para atuar no ambiente do processo eletrônico, a atividade teve o objetivo de minimizar o impacto da mudança e torná-los multiplicadores dos conhecimentos junto às suas equipes. Conforme o diretor de Gestão de Pessoas do TRT23, Willians Kalffmann, o trabalho nas unidades deverá ser organizado de modo que um servidor realize múltiplas tarefas, do início ao fim do processo, seguindo o modelo toyotista (ao contrário do modelo fordista, que estabelece uma linha de produção em que cada servidor realiza uma ou poucas atividades). “O servidor deve ter a visão do todo e se sentir responsável pela qualidade do resultado final do trabalho”, disse Willians.

O diretor também destacou que a padronização de procedimentos é fundamental neste novo modelo. Por conta disso, o produto final do curso, que teve sete módulos e a participação de 31 diretores, foi um Manual de Prática de Secretaria de Vara do Trabalho. A publicação deve ser concluída até 30 de setembro e enviada para apreciação da Corregedoria do TRT23.

Wilians Kalffmann